"A Confissão da Leoa", escrito pelo moçambicano Mia Couto, conta a história de uma aldeia que é alvo de ataques de leões provenientes da savana.
Mia Couto, pseudônimo de Antônio Emílio Leite Couto (Beira, Moçambique, 05 de julho de 1955) é um escritor e biólogo nascido e escolarizado em Beira, capital da província de Sofala, em Moçambique. Adotou o pseudônimo porque tinha uma paixão por gatos e porque seu irmão não sabia pronunciar seu nome. Entre os prêmios recebidos estão: Prêmio Vergílio Ferreira (1999), Prêmio União Latina de Literaturas Românicas (2007) e o Prêmio Camões (2013). Sua magnum opus é "Um rio chamado Tempo uma casa chamada Terra".
"A Confissão da Leoa" é narrada pelas narradores-personagens: Arcanjo Baleiro, o caçador enviado à aldeia, e Marimar, uma habitante da aldeia. Os capítulos que são alternadamente narrados por uma dessas personagens, mostra uma intricada teia de relaçoes complexas e enigmáticas, em que se misturam fatos e lendas.
O alarme chega à capital moçambicana, que enviam Arcanjo Baleiro à dita aldeia. No decorrer da história, o leitor descobre que Arcanjo e Marimar já se conheceram antes.
O livro é narrado em primeira pessoa, mostra vários detalhes do dia a dia e da cultura das aldeias moçambicanas. É uma leitura fácil e que flue rapidamente pelos capítulos narrados por Baleiro e Marimar. Lendas e fatos são confrotados em suas páginas e o autor cria um ambiente cheio de intrigas e mistérios, que prende o leitor em suas páginas.
Vale a pena ser conferido!
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