Para quem gosta de História, de saber como as pessoas vivem no passado, os costumes e crenças, os romances históricos são uma ótima opção. São muitos os livros que retratam pessoas, fatos ou lugares antigos, levando o leitor a viajar pelo passado.
Como sou adoro História, esses tipos de livros não poderiam faltar em minha leitura.
Resolvi então compartilhar com vocês alguns livros, que para mim, são os melhores romances históricos lidos. Nesse Top 10, tentarei mostrar alguns livros interessantes sobre pessoas históricas, fatos do passado e que são uma ótima dica de leitura.
Então, mãos ao trabalho!
1 - Série "Ramsés" - Christian Jacq
Uma série de cinco livros, escrito pelo egiptólogo francês Christian Jacq e lançado em 1995. É uma série de livros que retratam, com elementos biográficos e fictícios, a vida do Faraó Ramsés II, além de destacar em seu enredo os costumes dos egípcios da época. É um romance envolvente, que descreve com precisão de detalhes os alimentos, higiene, remédios, religião e tudo mais do Antigo Egito. O personagem central, Ramsés II, é retrado junto de seus amigos, incluindo Moisés. O primeiro volume da série, "O filho da luz", relata a vida do faraó desde sua infância, passando pelos ensinamentos de seu pai, o casamento com Nefertiti e termina com a morte do pai, Seti I. O segundo volume, "O templo de milhões de anos", conta a coroação de Ramsés, a construção de Pi-Ramsés, do Ramesseum e as inúmeras tentativas de Chenar, irmão de Ramsés, de usurpar o trono. Em "A batalha de Kadesh", terceiro volume da série, é narrado a batalha de Ramsés contra os hititas e a fuga de Moisés. No quarto volume, "A dama de Abu-Simbel", o autor relata a tentativa de Ramsés de estabelecer a paz com os hititas, o êxodo judeu e a construção do Templo de Abu-Simbel. E finalmente, em "Sob a Acácia do Ocidente", é relatado o casamento de Ramsés com a filha do rei hitita, a tentativa de invasão do Egito pelos líbios e termina com a morte do faraó aos 89 anos de idade.
2 - Maria Madalena - Margaret George
Quem foi Maria Madalena? Uma prostituta arrependida? Uma deusa da Antiguidade? A esposa de Jesus, com quem se casou e teve filhos, no sul da França - como querem os teóricos da conspiração que afirma ter sido Jesus não o filho de de Deus, mas um homem comum, que sobreviveu ao martírio da cruz? Seria Maria Madalena realmente o pivô do maior segredo da Igreja, guardado há séculos pelos sábios do Priorado de Sião - entre eles Leonardo Da Vinci, que a teria retratado ao lado de Jesus, na Santa Ceia? Neste romance extraordinário, pesquisado com rigor nos Evangelhos canônicos e apócrifos, no Evangelho da própria Madalena, em documentos exclusivos e secretos, no próprio local dos fatos, Margaret George nos revela a mulher por trás e por dentro do mito. Mesclando história, romance, religião, mistério e grande arte, Margaret George escreveu um livro que prende o leitor da primeira à última página.
3 - Senhora do Vaticano - Eleanor Herman
Por uma década do século XVII, uma mulher comandou a Igreja Católica através de seu cunhado e suposto amante, o papa Inocêncio X. Articulando assuntos de política internacional, travando guerras e patrocinando os maiores artistas barrocos de Roma, Olimpia Maidalchini mostrou-se uma mulher de extremo poder e fez fortuna com o ouro do Vaticano. Descendente de uma família sem muitas posses, aos 15 anos ela escapou dos confins do convento e jurou que nunca mais seria pobre, indefesa e submissa de novo. Casando-se pela primeira vez por dinheiro e pela segunda por um título da nobreza, ficou viúva duas vezes e, virtualmente sozinha, colocou o indeciso cunhado no altar da Basílica de São Pedro. Ela acabou por tornar-se figura fundamental na instituição mais poderosa do mundo, a Igreja Católica - que proíbe veementemente mulheres de ocupar posições de liderança. Por mais de uma década no século XVII, no entanto, Olimpia foi tão poderosa quanto seu cunhado, o Papa Inocêncio X, conhecido por ser um tanto indeciso. Ela nomeava cardeais, negociava com embaixadores e se servia de boa parte do tesouro dos Estados Pontifícios. Contra todas as expectativas, Olimpia Maidalchini tornou-se uma mulher de poder e sacudiu as bases do catolicismo. Admirada, odiada, invejada e temida, ela era uma mulher inteligente, ambiciosa e astuta num mundo dominado pelos homens. O cardeal Alessandro Bichi, em 1644, chegou a afirmar: "Acabamos de eleger uma papisa."
4 - Os Bórgias - Mario Puzo
Em Os Bórgias, Puzo acompanha a trajetória do clã criminoso do século XV, uma família real, mas com traços de caráter dignos dos fictícios Corleones. Puzo demorou quinze anos para construir a trama dessa família, algumas vezes escorregadia, mas sempre maligna e extremamente política. A história começa com o Cardeal Rodrigo Bórgia se transformando no sumo pontífice da Igreja Católica, Carlos VI, ao manipular as eleições papais de 1492. Este se muda, então, para o Vaticano, acompanhado da amante e dos filhos: o simples e desprezado Jofre, o irascível e ciumento Juan, a bela e determinada Lucrécia - a mais famosa dos Bórgia - e o guerreiro César. Estes dois últimos envolvidos em uma relação incestuosa que escandalizou a sociedade da época. Determinado a estabelecer uma dinastia própria, Rodrigo controla sua prole com punho de aço e vontade de ferro. Nomeia o primogênito César - amigo pessoal de Maquiavel e o inspirador de seu Príncipe - como cardeal. Mas César tem sangue de soldado e anseia liderar o exército do Papa na conquista da Itália central. Os Bórgias tem como fio condutor o apetite de Rodrigo por poder, riqueza e mulheres. Um apetite apenas rivalizado pelo amor doentio pela própria família. Rodrigo consolida seu poder em uma grande rede de alianças criminosas, que deu origem à grande família mafiosa imortalizada, séculos depois, pelo próprio Puzo. Os Bórgias é um romance histórico empolgante, uma sinfonia repleta de notas dissonantes: amor e orgulho, traição, ódio e assassinato. Um retrato das origens do crime organizado que merece figurar entre os melhores da carreira de Mario Puzo.
5 - Série "O Imperador" - Conn Iggulden
Uma empolgante viagem pela Antiga Roma, um reino de tiranos e escravos, de sórdidas intrigas e paixões avassaladoras. Uma saga que está para Roma como a série Ramsés para o Antigo Egito. O mais lendário de todos os monarcas, figura dominante dos últimos anos da república romana, Júlio César ascendeu de chefe político a chefe militar, e de chefe militar a ditador. Para contar essa história, o inglês Conn Iggulden acompanha a trajetória de dois jovens, criados como irmãos, embora um deles seja ilegítimo, no colapso da república e ascensão de Julio César. Na luxuriante península italiana, um novo império está tomando forma. Em seu coração, a cidade de Roma, um lugar de glória e decadência, beleza e sangue derramado. As aventuras e desventuras de Gaius e Marcus até a vida adulta, seus sonhos de batalhas, fama e glória a serviço do poderoso império funcionam como um microcosmos da Antiga Roma. Um é filho de um poderoso senador, nascido num ambiente de grande privilégio e ambição. Um menino ao qual muito se dá e muito se espera em retorno. O outro é seu irmão adotivo, um bastardo de grande força e esperteza, cujo amor pela família adotiva e principalmente pelo irmão, será a força motriz de toda sua vida. Conforme os caminhos dos dois se separam e o desejo por uma bela escrava se interpõe entre os dois, Gaius e Marcus conhecerão amor, perda e violência. E a terra que tanto amam perde a inocência e mergulha num conflito civil que colocará romano contra romano. E a amizade entre os dois em xeque. O IMPERADOR mistura história e aventura e mescla uma incrível miríade de cenários: os campos sangrentos de batalha em contraste com a opulência da maior cidade de todos os tempo
6 - A papisa Joana - Donna Woolfolk Cross
A autora reuniu, numa perfeita combinação, aspectos lendários com factos históricos do qual resultou um romance sobre Joana de Ingelheim. Filha de um missionário inglês e de uma mãe saxónica, Joana, nascida a 814, sente-se frustrada pelas limitações impostas à sua vida pelo simples facto de ter nascido com o sexo errado. O seu irmão Mateus começou a ensiná-la a ler e escrever quando Joana contava apenas seis anos. Com a sua morte, Joana recorre a toda a sua astúcia e capacidade de ludibriar de modo a continuar a dar largas à sua paixão pelo saber. Mais tarde, Joana foge de casa para seguir os passos do seu irmão João, a caminho da escola religiosa na Catedral de Dorstadt, onde ela se torna a única presença e estudante feminina tolerada. É quando surge Geraldo, e a vida de Joana muda ao aperceber-se de que o ama. No entanto, o seu amor é-lhe interditado pelas maquiavélicas manobras de Ritschild. Usando as roupas e identidade do irmão, depois deste ter sido chacinado durante um ataque normando, Joana foge e entra para o mosteiro de Fulda, onde ela se passa a denominar, depois de feitos os votos primordiais, João Anglicus. Trilhando o caminho de monge a padre num instante, enquanto apurava o seu conhecimento e técnicas de cura, Joana começa a traçar a sua rota direita a Roma, onde os seus dons lhe abrem caminho para se tornar confidente e físico curador dos dois papas. É nos meandros de várias intrigas políticas no meio eclesiástico que Joana, ela própria, ascende ao posto de pontífice máximo da Igreja Católica. A Papisa Joana resulta numa fabulosa e vívida recriação do período por nós conhecido como a "Idade das Trevas".
7 - Trilogia "As Memórias de Cleópatra" - Margaret George
Numa magistral reconstituição do antigo Egito e da Roma dos césares, Margaret George conta - pela voz da própria Cleópatra - uma história épica e hipnotizante. reis, rainhas, tribunos, senadores, gladiadores, eunucos, escravos e guerreiros movem-se numa saga luxuosa, que traz de volta à vida o reluzente reinado de Cleópatra, a rainha do Nilo. As Memórias de Cleópatra estão sendo publicadas em três volumes que podem ser lidos separadamente. No primeiro, A Filha de Irís, a rainha narra seu romance com o conquistador romano Julio Cesar, então o homem mais poderoso do mundo, até o momento em que ele é assassinado pelos senadores de Roma. No Segundo, Sob o Signo de Afrodite, Cleópatra, no auge de sua beleza e poder, descreve seu tórrido romance com outro general romano, Marco Antônio, e seus planos para construírem um novo império. No terceiro e último livro, O Beijo da Serpente, a rainha relembra sua luta e a de Marco Antônio, e seus planos para construirem um novo império. O deserto, as pirâmides e os monumentos em torno do Nilo, as tumbas dos antigos faraós, o esplendor de Alexandria, então a capital cultural do mundo, as sangrentas lutas de gladiadores no coliseu, em Roma, as guerras de conquista de Júlio César e Marco Antônio, as paixões e a volúpia de sexo e poder em que os personagens se envolvem estão no centro deste romance absorvente, que tornou Margaret George uma das maiores romancistas históricas da atualidade.
8 - A Conspiração do Faraó - Antonio Cabanas
A Conspiração do Faraó convida os leitores a entrarem em uma narrativa histórica em que os personagens se juntam para criar uma trama a respeito do Antigo Egito. O livro detalha os costumes da vida cotidiana no país, descreve as lutas de poder que marcaram sua história, além de capturar a beleza de suas paisagens. O protagonista é Nefermaat, criado na corte do faraó Ramsés III e que, sob a proteção da deusa Sekhmet, torna-se o melhor especialista em medicina da região. Com esse cenário, ele acaba, por acaso, tornando-se a principal testemunha na maior conspiração já sofrida por um faraó. Tais fatos, ocorridos há mais de três mil anos, talvez façam parte do primeiro golpe de estado da História. Modelo de integridade em um mundo repleto de trapaças e de traições, Nefermaat torna-se, assim, um herói clássico de aventura, que deve enfrentar as dificuldades do amor, o risco de morte e o exílio. O livro apresenta a habilidade de Cabanas em descrever uma galeria de personagens que dá ao leitor a chance de imaginar o próprio Egito, uma civilização que atingiu níveis extraordinariamente desenvolvidos. Mesclando ficção com dados históricos obtidos em papiros que fazem referência ao reinado de Ramsés III e à Conspiração do Harém — um dos episódios mais singulares ocorridos na história do Antigo Egito —, Antonio Cabanas confirma, em A Conspiração do Faraó, o talento que consagrou seu primeiro romance, O Ladrão de Tumbas, a um bestseller do gênero. Um livro muito bem-recebido por leitores e pela crítica.
9 - Os Últimos Dias de Pompéia - Edward Bulwer-Lytton
Em meio à tragédia que se abate sobre a cidade de Pompéia no ano de 79 d.C., quando as lavas do adormecido Vesúvio ressurgem petrificando para sempre o cotidiano e as riquezas de seus habitantes (aliás, uma alegre e imponente engrenagem de prazer!), ganha vida a atribulada história de amor entre o rico ateniense Glauco e a bela napolitana Ione. O romance surge num ambiente marcado pela inveja e pela maldade de Arbaces, cujo gélido semblante parece entristecer o próprio Sol. A qualquer preço o astuto mago egípcio pretende possuir sua jovem tutelada, e acaba por envolvê-la num plano sórdido e macabro que choca pela crueldade. Pontuada por intrincados lances de puro lirismo, fé e feitiçaria, a trama envolve ainda os primórdios do cristianismo, que busca se afirmar numa cultura marcada pelo panteísmo e pela selvageria das arenas e sua sede de sangue. Narrado brilhantemente por Edward Bulwer-Lytton, numa perspectiva presente, este instigante romance histórico, aqui condensado em um único volume, revela que a eterna busca do homem pelos valores superiores ultrapassa a própria História e até as grandiosas manifestações da natureza.
10 - Helena de Troia - Francesca Petrizzo
Um navio retorna de uma intensa batalha pelas costas gregas. Uma mulher observa o contorno do Peloponeso na penumbra do crepúsculo. É a jovem Helena, oferecida pelo pai ao conquistador Menelau para garantir a paz e sobrevivência de seu povo. Uma fatídica decisão que seria carregada de tristeza e tragédia, porque Helena começa a buscar nos braços de outros aquilo que lhe fora negado. Numa narrativa lírica e original, esta obra traz a versão de Helena da história lendária que é conhecida em todo o mundo. A disputa que originou a guerra de Troia. De sua infância em Esparta aos anos turbulentos de sua união com Menelau e a fuga com Páris e todas as suas consequências. A vida de uma mulher que estava destinada ao poder, mas era movida a paixão e seu amor provocou uma das guerras mais famosas de todos os tempos. “Helena é meu nome, mas posso ouvi-los me chamando de adúltera nas minhas costas. Eu nasci em Esparta, mas fui embora para Troia, por amor. Eles costumavam dizer que eu era a mulher mais bonita do mundo e viviam julgando o quão pouco ganhei e o quanto perdi depois que fugi, mas eles não estavam lá depois de tudo o que passei. Eu estava.”
Então, essa é minha selação Top 10 de roamces históricos. Claro que existem muitos outros, como "Helena de Troia" de Margaret George; vários livros de Christian Jacq; "A décima segunda transformação", de Pauline Gedge, que conta sobre o faraó Akhenaton e Nefertiti; e muitos outros. Quais são os seus favoritos? Deixe nos comentários suas sugestões e opiniões!