A série em quadrinhos "Bórgia", escrita pelo espanhol Jodorowsky e ilustrada pelo mestre dos quadrinhos eróticos, o italiano Manara, narra a história de uma das mais famosas famílias papais da história: os Bórgias. Famosa pelas intrigas e pelos conflitos, a família Bórgia é liderada pelo seu chefe: Rodrigo Bórgia, mais conhecido como Papa Alexandre VI (papa de 1492-1503).
Os quadrinhos são magistralmente ilustrados por Manara, com gravuras eróticas e bem detalhadas. Cada página é uma obra de arte, repleta de gravuras, cenas inusitadas e, por que não, eróticas. Formado por 04 livros (Sangue para o Papa; O Poder e o Incesto; As Chamas da Fogueira e Tudo é Vaidade), a série retrada a ascensão de Rodrigo Bórgia como Papa Alexandre VI e seus planos ambiciosos para dominar a Itália e o Mundo.
A história apela muito para o lado sexual e erótico, relatando diversas cenas de sexo e incestos. As tramas, os golpes, a inveja, a cobiça, a mentira, entre outros, são também enfocados pelo autor e pelo ilustrador. Entre as personagens recorrentes, estão os filhos do papa: Giovani Bórgia, César Bórgia, Gioffre Bórgia e Lucrécia Bórgia, assim como as amantes de Alexandre VI: Vanozza de Cattonei e Julia Farnese. Entre outros também estão Michelito e Maquaivel.
Os desenhos são bem feitos e a história bem desenvolvida pelo autor, embora Jodorowsky não seja 100% fiel a história verdadeira da família Bórgia.
Repleta de cenas eróticas, a saga conta até mesmo com alguns desenhos lésbicos entre Lucrécia e Julia Farnese.
Sinopses:
Bórgia I - Sangue para o Papa: Poder, conspiração política, luxúria, messianismo, esses são alguns dos ingredientes da série de quadrinhos Bórgia: uma espécie de biografia não autorizada da família que é tida como precursora dos Corleone e que expõs os pecados da igreja católica do final século XV. Uma fase que tinha mais escândalos que o governo de Richard Nixon ou de Fernando Collor. Uma época que o Vaticano certamente gostaria de apagar dos livros de história. Todos os atos praticados por Rodrigo Bórgia, e sua família, para se tornar o papa Alexandre VI estão na obra contada por um dos mais cerebrais roteiristas da Nona Arte da Europa, Alejandro Jodorowsky. A coleção, que está sendo lançada em julho no Brasil, conta com o traço do mestre das histórias em quadrinhos eróticos, Milo Manara, conhecido por retratar as mais belas mulheres em quadrinhos e autor de séries famosas em todo o mundo.
Bórgia II - O Poder e o Incesto: O segundo livro da coleção, Poder e Incesto, retrata uma igreja impensável nos dias de hoje. Venda de indulgências, nepotismo, promiscuidade e ganância: por tudo isso Alexandre VI é lembrado como a ovelha negra da Igreja. O nome Alexandre nunca mais foi usado por ninguém na direção da Igreja Católica. A máfia dos Bórgia transformou Roma em uma cidade sem fé nem lei. Para conquistar a simpatia popular e restabelecer o poder da Igreja, o novo papa não poupava a vida de inocentes. Alexandre VI contava com os conselhos de Maquiavel e com seus filhos César, imortalizado pelo mesmo Maquiavel em O Príncipe, e Lucrécia, uma linda mulher conhecida como o veneno dos Bórgia.
Bórgia III - As Chamas da Fogueira: Poder, conspiração, política, luxúria, messianismo. Esses são alguns dos ingredientes da série de quadrinhos Bórgia: uma espécie de biografia não autorizada da família que é tida como precursora dos Corleone e que expõs os pecados da igreja católica do final século XV. Uma fase que tinha mais escândalos que o governo de Richard Nixon ou de Fernando Collor. Uma época que o Vaticano certamente gostaria de apagar dos livros de história. Todos os atos praticados por Rodrigo Bórgia, e sua família, para se tornar o papa Alexandre VI estão na obra contada por um dos mais cerebrais roteiristas da Nona Arte da Europa, Alejandro Jodorowsky. A coleção, que está sendo lançada em julho no Brasil, conta com o traço do mestre das histórias em quadrinhos eróticos, Milo Manara, conhecido por retratar as mais belas mulheres em quadrinhos e autor de séries famosas em todo o mundo.
Bórgia IV - Tudo é Vaidade: A saga do papa mais escandaloso da história da Igreja Católica chega ao fim no quarto livro da série Bórgia. Alexandre VI foi o papa que aprovou o Tratado de Tordesilhas, mas ficou mais famoso como símbolo da corrupção do Vaticano renascentista. Teve várias amantes e pelo menos sete filhos. Entre eles o belicoso Cesar Bórgia, que, sagrado bispo pelo pai aos 16 anos e cardeal aos 20, inspirou Maquiavel a escrever O Príncipe e teria sido amante da própria irmã, Lucrécia Borgia, de lendária beleza. Lucrécia também teria sido amante do próprio pai, Alexandre VI.Bórgia conta a história escandalosa e fascinante de uma família ambiciosa, que fazia de tudo para conquistar mais poder.